O Limite do Obreiro

OS LIMITES DO OBREIRO

 

 

Em Efésios. Capitulo 4, versículos 1 e 2 Está escrito: Rogo-vos, pois eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.

A questão do limite do obreiro, é para determinar, até onde vai a competência de atuação do obreiro, pois entendemos que OBREIRO é uma função e não uma posição. um cargo, ou um título.

A partir do momento em que um VARÃO, se desponta na igreja, com potencial para ser um futuro obreiro, a seguinte carreira se coloca diante dele:

De VARÃO a OBREIRO, OBREIRO a DIÁCONO, DIÁCONO a UNGIDO, e por fim, um futuro PASTOR.

Os limites estabelecem exatamente aquilo que compete a cada um na sua função.

Os critérios para estabelecer os limites de cada um, vêm do Senhor, e não de uma determinação humana. O Senhor é quem estabelece os limites e a competência de cada um.

Por exemplo: Vejamos a posição do Senhor, com relação à posição de Moisés e os profetas. Aos profetas, o Senhor disse que falava através de visões e revelações, mas a Moisés, o Senhor disse que falava boca a boca.

Outro exemplo é com respeito a Davi. Onde em certas ocasiões, tentaram interferir no ministério de Davi, e mesmo ele tendo tolerado, o Senhor não tolerou. Foi o caso de Simêi, Joabe, Adonias e Abiatar.

Lembremos da posição de Davi, quando ele não ousou tocar no ungido do Senhor, que era Saul. porque era uma unção que tinha sido dada pelo Senhor. não era por medo de Saul, mas por temor ao Senhor.

As ultrapassagens desses limites, desagradam tanto ao Senhor que o Senhor não tolerou o que Joabe fez com Davi, lhe chamando a atenção,  porque chorava por Absalão seu filho.

Tais ultrapassagens de limites trazem certas dificuldades na vida do obreiro.

À medida que o servo é fiel ao Senhor, ao servi-lo dentro dos limites da competência que o próprio Senhor lhe determina, é que fará jus ao direito de conquistar a outra função.

Em outras palavras: um bom obreiro será sempre um bom diácono, e um bom diácono será sempre um bom ungido e assim por diante.

Se um obreiro tem alguma resistência, ou restrição de caráter pessoal contra o diácono, isso tem que ser ajustado naturalmente, no campo pessoal, por uma questão de comunhão no corpo de Cristo, que é a igreja, mas nunca deve ser levado para o campo do diaconato dele, pois o diaconato dele foi dado pelo Senhor e assim sendo, esse obreiro, que não levou em conta o diaconato do outro, não está em condições de amanhã ou depois, vir a ser um bom diácono.

Esse entendimento da questão do limite de cada um, é uma herança que passamos para outros que virão depois, para que não fique o entendimento de que alcançamos estas funções, por merecimentos pessoais, ou do pastor em cujo ministério recebemos a função, ou mesmo do Presbitério, como organização humana.

Ao contrário, recebemos a função das mãos do Senhor, que usou o Presbitério, a Comissão Local, o Pastor, e também a própria igreja e a Obra com um todo.

Quem vai honrar essa posição do obreiro é o Senhor que o colocou nela. Todos os que olharem para esse obreiro na sua fidelidade ao Senhor, dirão. Ali está, um obreiro confirmado pelo Senhor.

O Pastor não é um ungido melhorado, nem o ungido um diácono melhorado, nem o diácono um obreiro melhorado, por isso o pastor não deve fazer a função do ungido, nem o ungido a do diácono, nem o diácono a do obreiro. Cada um fazendo a parte que lhe cabe, é que será uma bênção diante do Senhor.

Por Exemplo: um irmão procura o pastor dentro da igreja somente para receber uma imposição de mãos. O pastor deve chamar o diácono para isso, para estar mais livre para tratar de um assunto na igreja que só pode ser tratado na competência do pastor.

A figura do pastor centralizador, que faz a parte dele e a do ungido, do diácono, do obreiro, acaba se cansando e não deixa os outros prosperarem nas suas funções.

Por outro lado, exortar a igreja, por exemplo, é da competência do pastor. O diácono não deve se envolver com isso.

Portanto o obreiro nunca deve reclamar quando o diácono lhe dá uma ordem para ele cumprir, dentro de sua própria competência, porque ao fazer isso ele estará agradando ao Senhor e não ao diácono.

Recusar essa ordem é desrespeitar a posição do diácono, cuja competência para isso quem deu foi o Senhor. Da mesma forma o diácono, com o ungido, e o ungido com o pastor, e o pastor com o Presbitério.

É por isso que toda a batalha em que Davi estava nela, ao dar as ordens a vitória era certa, mas sem ele, sempre dava muita confusão.

É por isso que o Senhor honra a presença do pastor na igreja, ou do ungido, do diácono no trabalho em que ele é responsável.

Até na porta ou no portão da igreja, são honrados quando ali estão os obreiros, que o Senhor levantou para estarem ali.

Se o Senhor honra isso, por que nós não vamos honrar?

É por isso que, quando o Pastor chega nos cultos, os irmãos sentem logo uma diferença no ambiente do culto. Não é por causa do pastor em si, mas é por causa da unção dele, que o Senhor o honra.

Por isso, é que o Senhor não admite que seja ultrapassada essa questão do limite do obreiro, nem mesmo pelos da própria família. Foi o caso de Moisés, quando Mirian tentou se envolver com a vida de Moisés.

Amém? MARANATA. O SENHOR JESUS VEM!